segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Ao longo da nossa vida...


Ao longo da nossa vida, muitas perguntas surgem e ficam sem respostas.

Acho que a mais comum (e mais impossível de ser respondida) é:


"O que é o amor?"

Já ouvi muitas definições sobre isso. Amigos, desconhecidos, especialistas (aqueles analistas que lançam livros sobre relacionamentos, enquanto o próprio casamento deles desaba) músicos, cientistas e suas pesquisas, sua mãe já deve ter tentado definir, sua vizinha, sua avó que ficou casada durante 50 anos, seu primo garanhão, sua tia neurótica...Até mesmo seu cachorro medroso. Todos já tentaram. E falharam. Fato isso. Partindo do princípio de que algo "supostamente" imensurável não possa ser definido, o que temos são meras colocações ou teorias, filosofias de banheiro.


"Amor é uma flor roxa que nasce no coração dos trouxas..."

"Amar é renunciar..."


Logo, generalizamos e todos seríamos trouxas e conformados em renunciar ao objeto de adoração.

Rotularíamos tudo e apostaríamos que somente vamos nos envolver com a "pessoa perfeita", em busca da "vida perfeita", dos "filhos perfeitos", da "velhice perfeita" e até mesmo quem sabe começariam as buscas pela "sogra perfeita" (contanto que esta não morasse com você, não aparecesse sempre e não se chamasse Esperança). Perfeição há muito tempo provou ser uma instituição furada, uma regra falha. Quando envolvemos pessoas e sentimentos, não há perfeição ou regras. Existem apenas desejos simples ou complexos. Milhares de músicas falam disso, é o assunto de todas as revistas femininas, das conversas masculinas (intercaladas de sexo e futebol) de anseios juvenis.


Amor não morre.

É apenas modificado. Por isso existem macumbeiras, pra quando o amor se tornar despeito. Existem os venenos, pra quando o amor se tornar loucura suicida.

Existem as terapias em grupo, quando o amor se torna paranóia.

As amigas, pra quando o amor virar choradeira incessante na hora do intervalo.

Os chat's, quando o amor vira desabafo para desconhecidos.

As confissões para o amor penitencioso.

Existe até mesmo o ódio para o amor adoentado.


E above all the things, existem pessoas que jogam a culpa no amor, na simples palavra

A-M-O-R. Quando não percebem que tudo se reflete nelas mesmas, nas ações, nas falhas, nas cartas que você escreve e nunca envia. No término de um namoro. E no simples fato do aprendizado de que tudo é válido, nada é por acaso e que lembranças são extensões de momentos que não podem durar para sempre. Se você é dominado ou se domina, não importa.



Apenas precisa-se SENTIR. Tudo na vida é opcional. Até mesmo o sofrimento.

E optar por sentir e viver oq há pra viver (frase feita, uh?) é a mais simples e complicada das teorias.














Mas...é só uma teoria.














E amor é só abstração de frases feitas.

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